sexta-feira, 17 de junho de 2016
NEM TUDO QUE PENSO DEVO FALAR.
TEXTO: ECLESIASTES 5:2
Há
duas coisas que devem ser levadas em consideração, o que pensar e o que falar,
essas faculdades são inerentes aos homens e indispensáveis para a sua comunicação.
É de fundamental importância que levemos em consideração o tempo e o modo de
falar, ou seja, a hora e a maneira de expressar verbalmente o que pensou. Ora! Podemos
pensar a todo o momento, porém falar o que pensou não. “tempo de estar calado,
e tempo de falar; ”(Ec 3:7b).
Pensar
É uma palavra originada do latim, formar
idéias, cogitar, raciocinar, refletir, imaginar e julgar. Naturalmente o homem
tem a faculdade pensar e expressar por meio da fala o que pensa; coisa que não
acontecem com os animais por serem irracionais, embora eles tenham maneira de
se comunicarem entre si. Cada indivíduo tem a capacidade de controlar o que
pensa e o que fala, ou seja, se fala ou não o que pensou e de que maneira expressará.
A mente humana pode esconder algo que somente pode tornar conhecida através da sua
fala como também pelas atitudes. - Pensar
pode, dizer tudo o que pensou nem pensar.
O
poder das palavras
As nossas palavras podem revelar algo
que está em nossa mente, sejam boas ou más, elas podem tanto nos comprometer
quanto as outras pessoas, por essa razão elas devem ser ponderadas, ou seja, avaliadas,
analisadas ou ajuizadas antes de serem faladas. As nossas palavras podem ser
vazias e sem efeitos, pois nem sempre estamos aptos nem se quer para ser um
mensageiro de noticias; “Amaás foi um mensageiro sem mensagem nos dias de Davi
(2 Sm 18:19-33). Muitas vezes não estamos aptos para dar noticias, sejam elas
boas ou más, Joabe o filho de Davi sabia que Amaás não estava apto para dar ao
rei a noticia da morte de Absalão “Mas
Joabe lhe disse hoje não serás o portador de novas, porém outro dia as levarás;
mas hoje não darás a nova, porque é morto o filho do rei.” Sempre há pessoas
certas para o momento certo, porém existem alguns indivíduos que não servem
para ser porta-voz de alguém porque eles podem criar situações desagradáveis
para quem ele representa. Há certas autoridades que tem o seu porta-voz para
dar as noticias em seu lugar, mas essas pessoas devem ser equilibradas e
qualificadas para esse fim. Amaás se antecipou e não soube dizer o que houve
com Absalão “Um mensageiro sem mensagem” Amaás assumiu toda a responsabilidade
pelo recado (2 Sm 18:22,23,29).
A
precipitação das palavras
Antecipar a fala sobre algo sem refletir
é precipitação, Salomão interroga dizendo: “Tens visto um homem precipitado no
falar? Maior esperança há para um tolo do que para ele.” (Pv 29:20). “A língua
dos sábios adorna a sabedoria, mas a boca dos tolos derrama a estultícia” (Pv
15:1,2). “Não te precipites com a tua boca, nem o teu coração se apresse a
pronunciar palavra alguma diante de Deus; porque Deus está nos céus, e tu estás
sobre a terra; assim sejam poucas as tuas palavras.” (Ec 5:2). As palavras irrefletidas
podem causar transtornos, principalmente nos momentos de iras. “A resposta
branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira.” (Pv 15:1).
As nossas ações e palavras estúpidas surgem
de dentro do coração “Raça de víboras, como podem vocês, que são maus, dizer
coisas boas? Pois a boca fala do que está cheio o coração” (Mt 12:34; 15:19; Lc
6:45).
Controlando
a fala “língua”
O controle sobre a nossa língua é
imprescindível, a vigilância deve ser constante, o Apóstolo Tiago nos mostra a
necessidade de manter o controle sobre o que proferimos por que:
(1) Seremos julgados pelas nossas
palavras;
(2) A nossa fala mostra os nossos
fracassos;
(3) Ela mostra as nossas imperfeições e perfeições;
(4) Ela pode causar grande estrago é a
faísca que incendeia um bosque;
(5) Ela tem duas faces da língua. (Tg
3:1-13).
MOISÉS, UM LÍDER DE VERDADE
TEXTO:
ÊXODO 17:8-16
O homem chamado por Deus tem todas
as prerrogativas dadas por Ele durante a vida ministerial. Moisés foi escolhido
para comandar o êxodo, ou seja, à saída dos hebreus da terra do Egito para a
terra prometida, mediante a isso o Senhor capacitou-lhe dando poderes para que
fosse reconhecido tanto pelos hebreus, quanto pelos egípcios. Durante o seu
ministério houve alguns episódios que se destacaram, e através deles muitos
líderes da atualidade podem ser ajudados no seu ministério ou em suas missões
religiosas.
Missão
e a autoridade de Moisés
A
missão imposta por Deus a Moisés foi de grande responsabilidade, pois a ele foi
designada uma tarefa dura e inquestionável, não seria pela sua capacidade
física e nem intelectualidade, mas o querer de Deus naquele momento, para
Moisés aquele foi o maior desafio comandar o êxodo, pois ele teria que enfrentar
a maior fera, Faraó e o seu exército. Diante da chamada divina o seu temor era
evidente
quando
ele via a sarça arder sem se consumir, embora às vezes diante de uma missão que
nos é imposta por Deus nos sentimos incapacitados quando olhamos para o tamanho
dos desafios. Alguns questionamentos foram feitos por Moisés “Quem sou eu para
que vá a Faraó e tire o povo de Israel do Egito?” (Êx 3:11); depois Moisés diz:
“Eu sou pesado de língua” (Êx 4:10). Pelas experiências vividas no Egito ele
sabia bem quem ele enfrentaria (Êx 3:19).
A
vara de Moisés
Era
um símbolo de autoridade espiritual, seria um instrumento pelo qual Deus
mostraria o seu poder (Êx 4:1,2), era a vara de Deus (Êx 17:9), com ela houve o
primeiro milagre no Egito, a vara jamais se afastou da sua mão em todo o seu
ministério (Êx 17:5); quando as águas se transformam em sangue, e nas pragas também
(Êx 7:15-17); Na atravessia do mar
vermelho (Êx 14:16); Quando Moisés feriu a rocha que saiu água (Êx 17:5); Na
guerra contra os amalequitas, conforme a expressão de Moisés a vara de Deus
estará na minha mão (Êx 17:9).
Amaleque
contra Israel
Os
amalequitas vieram para a peleja contra Israel, mas diante desse povo havia um
comandante “Moisés” escolhido por Deus, e a vara de Deus estava em sua mão,
símbolo de poder e autoridade (Êx 17:9), durante a peleja o cansaço de Moisés
era notável, enquanto ele levantava as mãos Israel prevalecia, mas ao cansar e
baixar as mãos prevalecia Amaleque, mas consigo subiram ao monte Arão e Hur,
enquanto Josué lutava contra os amalequitas. Arão e Hur sustentavam nas mãos de
Moisés, puseram uma pedra debaixo dele para que os seus braços permanecerem
erguidos até ao por do sol e Israel venceu a batalha (Êx 17:11,12).
Assinar:
Postagens (Atom)