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sábado, 30 de julho de 2016

No Mundo, Mas Não Do Mundo


Esta obra é um plano de batalha que chama a Igreja à ação. Ela abrange tópicos como: o reino das trevas e o seu imperador maligno, o Rei Jesus e o Reino que realmente interessa, o que o mundo oferece, as armas de nossa guerra.No capítulo 17 do Evangelho de João, Jesus intercedeu junto ao Pai por Seus filhos que “continuam no mundo…” (v. 11), dizendo: “Eles não são do mundo, como também eu não sou. Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade” (v. 16-17). O autor ressalta, à luz dessa Palavra, aquilo que se espera dos que estão aqui de passagem, e que “buscam cidade permanente que há de vir” (Hebreus 13.14).
William MacDonald (7/1/1917 – 25/12/2007) viveu na California–EUA, onde desenvolveu seu ministério. Sua ênfase era de ressaltar com clareza e objetividade os ensinamentos bíblicos para a vida cristã, tanto nas suas pregações como através de mais de oitenta livros que escreveu.

Guerreiros de Joelhos – David D. Ireland


O Livro Guerreiros De Joelhos | escrito por David D. Ireland, vai abordar sobre um campo de batalha muito importante, no qual precisamos nos apresentar todos os dias, guerrear de joelhos e vencer pela fé: o lugar de oração. Quando você ora, inevitavelmente está indo contra as forças do mal, pois está se relacionando com o criador e declarando bênçãos, tudo o que satanás não quer.
Este livro é uma ferramenta para ensinar e capacitar você para essa batalha, oferecendo um plano corajoso com táticas e práticas espirituais e ensinamentos preciosos, por exemplo, você vai aprender a diferenciar as provações dos ataques espirituais.

“O sucesso requer militância, militância espiritual. A vitória no mundo natural exige o triunfo no espiritual, e, goste ou não, o cristão é chamado para lutar. Há muito a perder se não lutarmos. Seu destino, seu propósito de vida e as almas que você influencia estão todas em suspenso, aguardando desesperadamente que sua vitória repercuta no campo de batalha da vida: o quarto de oração.” (O autor)

quarta-feira, 27 de julho de 2016

Conhecimento Espiritual

No presente volume, o autor procura ajudar-nos a desenvolver o conhecimento espiritual. Mostra a diferença entre conhecimento intelectual e conhecimento espiritual; mostra, também, como chegarmos ao verdadeiro conhecimento de Deus e de nós mesmos, e explica a relação que há entre conhecimento espiritual e mente renovada.

Que transbordeis de pleno conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e entendimento espiritual; a fim de viverdes de modo digno do Senhor, para o seu inteiro agrado, frutificando em toda boa obra, e crescendo no pleno conhecimento de Deus” Colossenses 1:9, 10.

terça-feira, 19 de julho de 2016

Forças Destruidoras da Família – Jaime Kemp

Aprenda como a família pode sobreviver, manter o equilíbrio, fortalecer-se e impactar a sociedade na qual está inserida.Diante do inegável desenvolvimento tecnológico que todo o mundo tem experimentado, trazendo benefícios e comodidades a todas as pessoas, outras consequências sociais merecem nossa atenção. A sociedade mudou e muito, tornando-se fria, egoísta, indiferente, violenta e destituída de valores.
“Neste cenário de confusão moral e caos social, a família tem sofrido enorme impacto negativo. A sociedade deixou de ser uma grande amiga da família e tornou-se uma adversária declarada. Traiçoeira e rapidamente, as linhas que definiam o certo e o errado se embaraçaram. Os valores familiares se perderam debaixo do cobertor da conveniência pessoal, encolhidos sob a opção de ’Faça o que for melhor para você‘. Os valores tradicionais da sociedade que encorajavam, incentivavam e reforçavam o casamento e a família estão desaparecendo como água escorrendo pelo ralo.” — Jaime Kemp.

Em Forças destruidoras da família, o amado pastor de famílias, Jaime Kemp, descreve a situação atual da família brasileira e apresenta as principais filosofias de nosso tempo, como, humanismo, hedonismo e materialismo, entre outras, e demonstra como elas estão “rasgando e desfazendo o tecido” que forma a sociedade e, consequentemente, a família.
Jaime Kemp, é pastor missionário da SEPAL, conselheiro familiar e conferencista para juventude e família. Casado com Judith, ambos vieram para o Brasil na década de 1960. Atualmente residem em São Paulo  e desenvolvem o ministério de seminários para casais, famílias e jovens.
Digitalizado por: NP_EbooksBrasil (PRESBITERO)



Homem ao Máximo

Neste livro, o autor Edwin Cole põe por terra muitas das ideias distorcidas sobre a masculinidade e apresenta um novo conceito ao homem cristão contemporâneo: ser do sexo masculino é uma simples questão de genética, mas ser homem de fato é fruto de escolhas pessoais. Homem ao máximo, afirma o autor, é aquele que tem a coragem de assumir a liderança do lar, sem se colocar como um ditador. Sabe tratar a esposa e os filhos com dignidade e respeito, e reconhece com humildade os próprios erros. É honesto consigo mesmo e com os outros, e procura tomar decisões justas e sensatas. Acima de tudo, o homem que é homem procura ser semelhante a Cristo. Através dos princípios práticos abordados neste livro, a vida das famílias cristãs experimentará mudanças profundas – um verdadeiro recomeço nas relaçoes familiares – pois transformações duradouras, tanto na família como na sociedade, começam com a mudança na vida do homem.
Digitalizador: Desconhecido

Homem Que é Homem


A Bíblia diz: “Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. E Deus os abençoou, e lhes disse: Sede fecundos, multiplicai- vos, enchei a terra e sujeitai-a; dominai… E assim se fez.”
Digitalizado por vagner
Editado Por Pastor Digital

segunda-feira, 18 de julho de 2016

Apocalipse – As Coisas que Brevemente Devem Acontecer

A presente obra contém uma exposição detalhada, exegética e devocional do Apocalipse – um dos livros mais difíceis da Bíblia. Com total segurança no manejo da Palavra de Deus, o Dr. Horton expõe e elucida os fatos e verdades sobre as últimas coisas. Um dos melhores comentários exegéticos e devocionais do livro de Apocalipse. Um ótimo referencial para quem deseja compreender suas profecias de uma forma bem clara, pois a obra de Apocalipse é um livro perfeitamente inteligível. Investigue. Desvende os mistérios, e descubra as coisas que estão para acontecer.
Créditos: Escriba Digital


Guia da Bíblia para a Família – Christin Ditchfield

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A História da Bíblia – Como ela chegou até esta geração;
A autoridade da Bíblia – Saiba por que confiar nela;
A mensagem da Bíblia – Uma visão geral de Gênesis a Apocalipse;
Curiosidades – O que está em cada um dos 60 livros da Bíblia;
Dicas e sugestões – Como escolher uma tradução, usar uma concordância ou enciclopédia bíblica, organizar seus estudos ou devocional familiar;
Planos de leitura bíblica, mapas, quadros e muito mais!


terça-feira, 5 de julho de 2016

Para vencer, é necessário renunciar


Que a graça e a paz de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo encha a sua vida todos os dias.
Neste estudo bíblico, refletiremos inicialmente no texto que está no capítulo 3 do evangelho segundo João, que relata o encontro de Nicodemos com Jesus. Nicodemos era fariseu e membro do Sinédrio, que era o mais alto tribunal religioso dos judeus, do qual faziam parte os sumos sacerdotes (o atual e os anteriores), chefes religiosos (anciãos) e professores da Lei. O Sinédrio era composto por 71 membros (incluindo o presidente).

Vamos ler atentamente o texto de João 3:1-21 que relata o encontro entre Nicodemos e Jesus.

João 3:1-21
“E havia entre os fariseus um homem chamado Nicodemos, príncipe dos judeus. 2Este foi ter de noite com Jesus e disse-lhe: Rabi, bem sabemos que és mestre vindo de Deus, porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não for com ele. 3Jesus respondeu e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus. 4Disse-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? Porventura, pode tornar a entrar no ventre de sua mãe e nascer? 5Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito não pode entrar no Reino de Deus. 6O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito. 7Não te maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo. 8O vento assopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sabes donde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espírito. 9Nicodemos respondeu e disse-lhe: Como pode ser isso? 10Jesus respondeu e disse-lhe: Tu és mestre de Israel e não sabes isso? 11Na verdade, na verdade te digo que nós dizemos o que sabemos e testificamos o que vimos, e não aceitais o nosso testemunho. 12Se vos falei de coisas terrestres, e não crestes, como crereis, se vos falar das celestiais? 13Ora, ninguém subiu ao céu, senão o que desceu do céu, o Filho do Homem, que está no céu. 14E, como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do Homem seja levantado, 15para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.16Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. 17Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. 18Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus. 19E a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más. 20Porque todo aquele que faz o mal aborrece a luz e não vem para a luz para que as suas obras não sejam reprovadas. 21Mas quem pratica a verdade vem para a luz, a fim de que as suas obras sejam manifestas, porque são feitas em Deus.

Conforme está escrito no versículo 2, Nicodemos foi ao encontro de Jesus à noite. A pergunta que é possível fazer é: Por quê? É possível compreender a partir do que está escrito em João 12:42-43 que Nicodemos poderia ter medo do que os fariseus diriam e fariam se o encontrassem conversando com aquele carpinteiro, não por Ele ser um carpinteiro, mas pelo perigo que oferecia à autoridade do Sinédrio pelos sinais que fazia.

João 12:42
“42Apesar de tudo, até muitos dos principais creram nele; mas não o confessavam por causa dos fariseus, para não serem expulsos da sinagoga. 43Porque amavam mais a glória dos homens do que a glória de Deus.”

Muitos fariseus, incluindo Nicodemos, não confessavam que criam em Jesus por que amavam mais a posição e o reconhecimento que tinham perante a sociedade judaica, e não queriam perder esse prestígio dos homens.

É interessante perceber que, ainda no versículo 2, Nicodemos reconheceu que Jesus era um mestre da parte de Deus, por isso O chama de Rabi e confessa ainda que não era possível que Ele fizesse os sinais que fazia se Deus não estivesse com Ele.

Outra pergunta sobre este encontro entre Nicodemos e Jesus é: o que Nicodemos queria? Como Jesus conhecia o coração de Nicodemos, assim como conhece o coração de todos os homens, Ele respondeu que não é possível ver o Reino de Deus se não nascer de novo, conforme está escrito no versículo 3. Nicodemos queria algo além daquilo que já conhecia; talvez ele quisesse conhecer profundamente o poder de Deus que havia sido manifestado por tantos milagres no meio do povo de Israel: as pragas no Egito, a abertura do Mar Vermelho, etc.

Nicodemos não entendeu a resposta de Jesus e fez uma pergunta infantil, conforme o versículo 4: “Como pode um homem nascer, sendo velho? Porventura, pode tornar a entrar no ventre de sua mãe e nascer?”.

Então, Jesus respondeu que, para entrar no Reino de Deus, é necessário nascer da água e do Espírito. Como é provável que Nicodemos conhecia o batismo de João Batista, Jesus estava ensinando que era necessário reconhecer a mensagem de João Batista e aceitá-la (o batismo), para depois então receber o batismo do Messias, no Espírito, como João Batista disse e está relatado em João 1:33-34.

João 1:33-34
“33E eu não o conhecia, mas o que me mandou a batizar com água, esse me disse: Sobre aquele que vires descer o Espírito e sobre ele repousar, esse é o que batiza com o Espírito Santo. 34E eu vi e tenho testificado que este é o Filho de Deus.”

No versículo 6, Jesus explica a Nicodemos que não é possível a carne se tornar espírito, por isso é necessário o novo nascimento. Nicodemos continuou sem compreender o que Jesus dizia e foi confrontado por Ele como está escrito no versículo 10: “Tu és mestre de Israel e não sabes isso?”.

Nos versículos 13, 14 e 15, Jesus responde à pergunta que Nicodemos havia feito (versículo 9) acerca de como pode alguém nascer de novo. O novo nascimento acontece pelo Filho (versículo 13), pela cruz (versículo 14) e pela fé (versículo 15).

João 3:13-15
“13Ora, ninguém subiu ao céu, senão o que desceu do céu, o Filho do Homem, que está no céu. 14E, como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do Homem seja levantado, 15para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.”

Nicodemos reconhecia que Jesus era enviado por Deus, mas ainda não estava disposto a confessar isso diante da sociedade, provavelmente com medo de perder o reconhecimento que tinha. Essa atitude de Nicodemos não  é vergonhosa? Você não fica inconformado com essa atitude de Nicodemos? Como pode alguém reconhecer que algo é de Deus e não fazer qualquer coisa para ter isso?

Da mesma forma que Nicodemos agiu naquele momento, nós também já agimos e talvez estejamos agindo.
Quer um exemplo bem simples? Você reconhece que a Bíblia é a Palavra de Deus, não é? Agora, pense com calma e responda: então, por que você não obedece a todos os princípios que estão contidos nela?

De acordo com João 19:39, Nicodemos creu posteriormente no Senhor Jesus, o que é possível afirmar por ele ter participado do sepultamento de Jesus com as especiarias que ofereceu.

João 19:38-40
“38Depois disso, José de Arimatéia (o que era discípulo de Jesus, mas oculto, por medo dos judeus) rogou a Pilatos que lhe permitisse tirar o corpo de Jesus. E Pilatos lho permitiu. Então, foi e tirou o corpo de Jesus. 39E foi também Nicodemos (aquele que, anteriormente, se dirigira de noite a Jesus), levando quase cem libras de um composto de mirra e aloés. 40Tomaram, pois, o corpo de Jesus e o envolveram em lençóis com as especiarias, como os judeus costumam fazer na preparação para o sepulcro.”

Os versículos 20 e 21 do relato do encontro entre Nicodemos e Jesus são importantíssimos para a nossa reflexão neste estudo bíblico (João 3:20-21).

João 3:20-21
“20Porque todo aquele que faz o mal aborrece a luz e não vem para a luz para que as suas obras não sejam reprovadas. 21Mas quem pratica a verdade vem para a luz, a fim de que as suas obras sejam manifestas, porque são feitas em Deus.”

Conforme está escrito nos versículos acima, Jesus disse a Nicodemos que quem faz o mal aborrece a luz, mas quem pratica a verdade vem para a luz. No versículo 19, está relatado que a luz veio ao mundo, portanto torna-se importante entender o que ou quem é essa luz. Em João 8:12, Jesus disse “Eu sou a luz do mundo”.

João 8:12
“12Falou-lhes, pois, Jesus outra vez, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida.”

Jesus é a luz! Portanto, nos versículos 20 e 21 do capítulo 3 do evangelho segundo João, Jesus estava ensinando a Nicodemos que quem pratica o mal não vem até Ele, pois Ele faz com que tudo o que uma pessoa seja feito em verdade e seja exposto. Quem pratica o mal ou erra tem vergonha de expor seus erros, porém, para andar com Jesus, isso é fundamental.

Por que as pessoas não querem aceitar que Jesus seja Senhor de suas vidas? Porque muitas têm medo que os seus erros sejam expostos e as pessoas descubram que elas não eram tão maravilhosas como pareciam. Por esse mesmo motivo, muitos fariseus não reconheceram que Jesus era o Messias, pois seria necessário deixar o que haviam conquistado e reconhecer os seus erros.

Guarde isto: “Não reconhecer os seus erros só tem uma origem, O ORGULHO.”

O orgulho impede que haja renúncia e arrependimento. Por isso, deixamos de aproveitar muitas oportunidades por causa do orgulho. Nicodemos poderia ter conquistado a vida eterna naquele momento em que conversava com Jesus, caso renunciasse a sua vida farisaica e decidisse segui-Lo.

Com esse encontro de Nicodemos com Jesus, é possível aprendermos que, para alcançar algum objetivo, você deverá RENUNCIAR algo. Renunciar é deixar para trás.

Para você cursar uma faculdade, é necessário deixar seu tempo de descanso e de lazer. Se você trabalha, a renúncia deve ser ainda maior, pois você acabará deixando até seu tempo reservado ao sono para realizar atividades propostas pelos professores.

Se você deseja juntar dinheiro para investir em algo, às vezes é necessário renunciar alguns desejos para alcançar o seu objetivo.

Para você estudar a Palavra de Deus, é necessário renunciar a um filme que queria assistir. Para você visitar uma pessoa, é necessário renunciar a um momento com a sua família.

Para adquirir a vida eterna, é necessário que você negue a sua própria vida por amor a Jesus, como Ele mesmo disse e está escrito em Lucas 9:23. Nesse versículo, renunciar significa esquecer os interesses próprios.

Lucas 9:23
“23E dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me.”

Observe que Jesus disse ainda que é necessário tomar a cruz (renunciar) diariamente para segui-Lo.

João Batista renunciou a glória que poderia receber por ser filho de um sacerdote do templo para cumprir o objetivo de Deus para sua vida, indo morar no deserto e alimentando-se de mel e gafanhotos. Ele renunciou ainda a glória de ter muitos discípulos para que Jesus pudesse receber toda a glória que lhe era devida por ser o Messias, o Ungido de Deus (João 3:29-30).

João 3:29-30
“29Aquele que tem a esposa é o esposo; mas o amigo do esposo, que lhe assiste e o ouve, alegra-se muito com a voz do esposo. Assim, pois, já essa minha alegria está cumprida. 30É necessário que ele cresça e que eu diminua.

Quando os israelitas saíram do Egito para conquistar a terra prometida por Deus a Abrão (que posteriormente recebeu o nome de Abraão), eles precisaram renunciar o pouco que tinham na terra da escravidão, porém, mesmo após terem renunciado, voltaram atrás e murmuraram acreditando que o que tinham no Egito era melhor que aquilo que Deus havia preparado (Números 11:4-6 e Números 14:1-4).

Números 11:4-6
“4E o vulgo, que estava no meio deles, veio a ter grande desejo; pelo que os filhos de Israel tornaram a chorar e disseram: Quem nos dará carne a comer? 5Lembramo-nos dos peixes que, no Egito, comíamos de graça; e dos pepinos, e dos melões, e dos porros, e das cebolas, e dos alhos. 6Mas agora a nossa alma se seca; coisa nenhuma há senão este maná diante dos nossos olhos.”

Números 14:1-4
“1Então, levantou-se toda a congregação, e alçaram a sua voz; e o povo chorou naquela mesma noite. 2E todos os filhos de Israel murmuraram contra Moisés e contra Arão; e toda a congregação lhe disse: Ah! Se morrêramos na terra do Egito! Ou, ah! Se morrêramos neste deserto! 3E por que nos traz o Senhor a esta terra, para cairmos à espada e para que nossas mulheres e nossas crianças sejam por presa? Não nos seria melhor voltarmos ao Egito? 4E diziam uns aos outros: Levantemos um capitão e voltemos ao Egito.”

Por causa dessa murmuração, o povo de Israel passou 40 anos no deserto até alcançar a terra prometida por Deus e os que murmuraram não conquistaram a terra (Números 14:20-23).

Números 14:20-23
“20E disse o Senhor: Conforme a tua palavra, lhe perdoei. 21Porém, tão certamente como eu vivo e como a glória do Senhor encherá toda a terra, 22todos os homens que viram a minha glória e os meus sinais que fiz no Egito e no deserto, e me tentaram estas dez vezes, e não obedeceram à minha voz, 23não verão a terra de que a seus pais jurei, e até nenhum daqueles que me provocaram a verá.”

Você pode perguntar: “Já que eles renunciaram, por que não alcançaram a vitória?”. A resposta é: porque a renúncia se tornou pesada para eles. Isto é, eles acreditaram que a renúncia que fizeram já não valia mais a pena.

Guarde isto em seu coração: Se a renúncia se tornou pesada para você, significa que você perdeu o foco e não consegue mais ver a vitória.

O povo de Israel permitiu que a renúncia se tornasse pesada para ele quando olhou para o que havia renunciado.

Se você pensa “ah, tem quer ir à igreja hoje”, então significa que a renúncia se tornou pesada para você e você não sabe mais o seu papel no corpo de Cristo ou perdeu o foco da salvação que só há em Cristo.
Se você pensa “ih, tem reunião de oração hoje”, então a sua renúncia se tornou pesada e você se esqueceu de Cristo deseja que você lute como um soldado do exército Dele.
Se você, marido ou mulher, sai do trabalho e pensa “tá louco, tem que ir para casa agora”, então significa que você perdeu o foco do sucesso do seu relacionamento, e você esqueceu de que Deus quer curá-lo e fazê-lo vitorioso.
Se você tem o desejo de desistir do seu emprego ou da sua faculdade, então quer dizer que a renúncia que você fez para alcançar esses objetivos se tornou pesada.

Porém, é necessário aprender com Aquele que fez a renúncia mais impressionante e absurda de todos os tempos, Jesus. Ele renunciou a Sua vida gloriosa para que todos os pecadores de todas as épocas fossem perdoados e pudessem adquirir a vida eterna. Jesus não buscou algo proveitoso para si mesmo, pois Ele decidiu morrer para que você e eu pudéssemos viver eternamente. Jesus se lembrava da renúncia que havia feito em todo o tempo, mas não como um peso em suas costas ou arrependido de ter renunciado, e sim com um amor incondicional por todos os homens.

Para vencer, lembre-se todos os dias que você renunciou, mas não deixe que a renúncia se torne pesada em nenhum momento, pois, se isso acontecer, você desistirá de caminhar. Portanto, nunca perca a fé de que a vitória de Deus na sua vida se cumprirá, pois assim você sempre persistirá.

A Bíblia relata a história de várias pessoas que renunciaram e venceram, e também relata a história de pessoas que desistiram de renunciar e, por isso, não alcançaram a vitória.

Vitoriosos
  • Apóstolo Paulo
  • Pedro
  • João
  • Josué e Calebe
Perdedores
  • Judas Iscariotes: queria apenas um libertador do poder opressor dos romanos;
  • Saul: desistiu de obedecer a Deus para obedecer à sua própria vontade;
  • Uzias (2 Crônicas 26:1-23). Em 2 Crônicas 26:15, está relatado que ele prosperou muito “até que se tornou forte”. Quando deixou de fazer o que era reto diante do Senhor e decidiu queimar incenso ao Senhor no templo, foi atacado por lepra e morreu.
Guarde isto: não há renúncia sem fé, não há sem fé sem ouvir a Palavra de Deus (Romanos 10:17).

Romanos 10:17
“17De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus.”

Deus ainda nos ensina que não há vida com Ele sem renúncia (Tito 2:11-14).

Tito 2:12 (segundo a Nova Tradução da Linguagem de Hoje)
“11Pois Deus revelou a sua graça para dar a salvação a todos. 12Essa graça nos ensina a abandonarmos a descrença e as paixões mundanas e a vivermos neste mundo uma vida prudente, correta e dedicada a Deus, 13enquanto ficamos esperando o dia feliz em que aparecerá a glória do nosso grande Deus e Salvador Jesus Cristo.”

Renuncie o que não vem de Deus e tenha a plena vitória Dele em sua vida, obedecendo-O!

Deus abençoe a sua vida abundantemente.

Amém.

domingo, 3 de julho de 2016

Vida e Ensino de Paulo

Créditos: Arnildo Ikert

O autor procura mostrar nesse livro que a vida de Paulo, conforme descrita na Bíblia, foi uma vida de altruísmo, de calorosa dedicação à causa de Cristo, de determinação incontida em espalhar o Evangelho da salvação, de lealdade ao seu Mestre Celestial em meio a fortes tentações e lutas e de sincero amor por seus semelhantes que viviam nas sombras e nas trevas da morte.




Uma Exortação aos Pecadores

Quando essas palavras foram ditas, o grupo que havia se reunido junto ao Salvador era muito singular, pois o evangelista nos informa que: “aproximavam-se de Jesus todos os publicanos e pecadores para o ouvir”. Os publicanos formavam a pior categoria da sociedade, e eram os opressores públicos, menosprezados e odiados pelos judeus mais insignificantes.

E precisamente eles, juntamente com os mais perversos, a escória das ruas e o desperdício da sociedade de Jerusalém, rodeavam a este poderoso pregador, Jesus Cristo, para escutar Suas palavras.

Créditos: Projeto Castelo Forte






                   

sexta-feira, 1 de julho de 2016

POR QUE O CRISTÃO DEVE ESTUDAR A BÍBLIA?

POR QUE O CRISTÃO DEVE ESTUDAR A BÍBLIA?


 
 
Estudar a Bíblia não é apenas uma mera atitude. Estudar a Bíblia deve ser uma das atividades especiais que estão presentes na agenda diária de cada cristão. Os homens de Deus da antiguidade sempre buscaram aperfeiçoar as suas vidas através de estudos e meditações na palavra do Senhor. Esdras, que possivelmente foi o escritor do Salmo 119 disse o seguinte: 
“Tu ordenaste os teus preceitos, para que diligentemente os observássemos. Como purificará o jovem o seu caminho? Observando-o segundo a tua palavra. Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti. Folgo mais com os caminhos dos teus estatutos, do que com todas as riquezas. A minha alma está consumida de anelos pelas tuas leis em todo o tempo. Os teus estatutos são o meu prazer; são os meus conselheiros. Apego-me aos teus estatutos, ó Senhor; não permitas que eu seja confundido. Ó Senhor, a tua palavra é eterna; ela está firmada no céu. Se a tua lei não fora o meu deleite, há muito que teria perecido na minha angústia. Tenho mais entendimento do que todos os meus mestres, pois medito nos teus estatutos” (Sl 119.4,9,11,14,20,24,31,89,92,99).

Neste texto encontramos muitas razões pelas quais é muito apropriado ao verdadeiro cristão estudar, todos os dias, as Escrituras.

Mas de que se trata a Bíblia?

Um dos princípios da hermenêutica – a ciência da interpretação bíblica – nos diz que a Bíblia explica melhor a Bíblia. Valendo-nos deste princípio podemos, então, ver como a Bíblia denomina-se e do que ela se trata.

Ela é chamada de Santas Escrituras:

“O qual antes havia prometido pelos seus profetas nas Santas Escrituras”. (Rm 1.2).

A Bíblia também é chamada de palavras de vida:

“Este é o que esteve entre a congregação no deserto, com o anjo que lhe falava no monte Sinai, e com nossos pais; o qual recebeu as palavras de vida para no-las dar”. (At 7.38).
É também denominada palavra de Deus:

“E provaram a boa palavra de Deus, e os poderes do mundo vindouro”. (Hb 6.5).
Por fim, também é chamada de espada do Espírito:

“Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus”. (Ef 6.17).

CINCO RAZÕES PARA ESTUDAR AS ESCRITURAS

Primeira razão

“Tu ordenaste os teus preceitos, para que diligentemente os observássemos”. (Sl 119.4)


No texto bíblico em epígrafe, notamos que a Bíblia em si é um livro que deve ser examinado. Deus ordenou ou seus preceitos para que nós, seres humanos, seguíssemos os mesmos. Preceitos, nada mais são do que “regras de proceder”. Como podemos, então, saber como devemos proceder para com Deus se não soubermos quais são os seus preceitos? E como conhecer os preceitos de Deus? Observando-os. O verbo observar pode ser entendido com o seguinte significado: “Examinar miudamente, estudar”, de acordo com o dicionário Aurélio da língua portuguesa. Os crentes de Beréia são exemplos de crentes que observavam diligentemente as Escrituras. Quando Paulo e Silas lhes pregavam a palavra, os bereianos verificavam se o que os missionários pregavam estava mesmo de acordo com as Escrituras. A essa semelhança, Deus deseja que sejamos diligentes em examinar as Escrituras.

Segunda razão

“Como purificará o jovem o seu caminho? Observando-o segundo a tua palavra”. (Sl 119.9).


A palavra é, para nós, uma fonte de purificação espiritual. Jesus disse aos seus discípulos: “Vós já estais limpos por causa da palavra que vos tenho falado” (Jo 15.3). Se seguirmos o nosso caminho de acordo com o que a Bíblia nos ensina, certamente faremos uma caminhada brilhante tenho o Espírito Santo como o nosso Consolador. Todavia, se esquecermos dos mandamentos do Senhor caminharemos na escuridão.

Terceira razão

“Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti”. (Sl 119.11).


Quando verdadeiramente guardamos a palavra de Deus em nosso coração ficamos fortalecidos contra o império do pecado, que de contínuo nos segue com o objetivo de fazer vacilar a nossa fé. Esconder, nada mais é do que guardar. O que o salmista está dizendo é o seguinte: Guardei a tua palavra no meu coração para que eu não pecasse contra ti. Muitas pessoas possuem, em sua casa, uma Bíblia aberta no Salmo 91. Essas pessoas estão com a Bíblia guardada em suas casas, mas não está guardada em seus corações, e isso, para nada se aproveita.

Quarta razão

“Se a tua lei não fora o meu deleite, há muito que teria perecido da minha angústia”. (Sl 119.92).


Quando passamos por momentos de angústia é comum enfrentarmos um pouco de desânimo. O que não devemos permitir, porém, é que a angústia domine completamente o nosso interior e afogue a nossa alma na desilusão. Aquele que escreveu o salmo 119 também passava por momentos de tribulação e angústia. Nesses momentos difíceis ele buscava alento nos braços de Deus através da palavra. Ele se deleitava nas promessas divinas que lhe diziam: “Não temas, pois eu sou contigo; não te assombres, pois eu sou teu Deus. Eu te fortalecerei, e te ajudarei; eu te sustentarei com a destra da minha justiça” (Is 41.10). Firmados nas promessas do Senhor jamais seremos abalados.

Quinta razão

“Tenho mais entendimento do que todos os meus mestres, pois medito nos teus estatutos”. (Sl 119.99).


Aquele que medita na palavra do Senhor alcança entendimento não somente quando às coisas naturais deste mundo, mas principalmente quanto às coisas espirituais. Muitos são os que procuram ter entendimento, mas poucos são os que meditam nos estatutos divinos. Quando meditamos na palavra de Deus sabemos qual é a nossa posição diante do Todo-Poderoso, e assim procuramos, a cada dia, aperfeiçoar o nosso caminho.

CONCLUSÃO

Para termos uma vida abençoada é indispensável dedicarmos um pouco do nosso precioso tempo ao exame minucioso das Escrituras. Elas são a fonte de toda a orientação para a vida diária de cada cristão. Elas são a base da autoridade do genuíno cristão. Nos dediquemos com fervor ao estudo das santas letras.

SEM A SANTIFICAÇÃO NINGUÉM VERÁ O SENHOR


 
 
 
 
A palavra santificação vem do termo grego “hagiazo” e significa separar do profano para o sagrado. É um princípio divino que cada crente deve seguir e alcançar, pois a Bíblia está repleta de passagens que nos ordenam a buscar continuamente esta ação de Deus em nossas vidas:

“ Segui a paz com todos, e a santificação; sem a santificação ninguém verá o Senhor” (Hb 12.14).



“Ora, amados, visto que temos tais promessas, purifiquemo-nos de toda a impureza tanto da carne, como do espírito, aperfeiçoando a nossa santificação no temos de Deus” (2Co 7.1).



“Pois está escrito: Sede santos, porque eu sou santo” (1Pe 1.16).

Alguns acham que santos foram somente aquelas pessoas que, nos tempos antigos, viveram em conventos, enclausurados, isolados em montanhas e locais desérticos, separados da sociedade ou longe do convívio com outras pessoas. A realidade bíblia, porém, é outra totalmente diferente, pois somos exortados a buscar a santificação continuamente. Se a Bíblia nos ordena à santificação, logo entendemos que se trata de algo disponível também às nossas vidas.

A origem e o início da santidade

A santidade é um dos atributos do Deus Todo-Poderoso. A santidade tem origem no ser divino e eterno do Senhor Deus. A Bíblia nos informa que Deus é absoluto em santidade:

“Ó Senhor, que é como tu entre os deuses? Quem é como tu glorificado em santidade, terrível em louvores, operando maravilhas?” (Ex 15.11).



“E clamavam uns aos outros, dizendo: Santo, Santo, Santo é o Senhor dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória” (Is 6.3).



“Os quatro seres viventes tinham, cada um, seis asas, e ao redor, e por dentro, estavam cheios de olhos. Não descansam nem de dia nem de noite, dizendo: Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus, o Todo-Poderoso, aquele que era, e que é, e que há de vir” (Ap 4.8).



“Quem não te temerá, ó Senhor, e não glorificará o teu nome? Pois só tu és santo. Todas as nações virão, e se prostrarão diante de ti, pois os teus juízos são manifestos” (Ap 15.4).

O início da santidade em nossas vidas vem do próprio Deus, por meio de Jesus Cristo:

“E por isso também Jesus, para santificar o povo pelo seu próprio sangue, padeceu fora da porta” (Hb 13.12).

A palavra de Deus é também um agente purificador em nossas vidas:

“Santifica-os na verdade, a tua palavra é a verdade” (Jo 17.17).



“Para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra, a fim de apresentá-la a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível” (Ef 5.26,27).

O progresso em santificação

O primeiro momento de santificação em nossa vida acontece no instante da nossa conversão ao Senhor Jesus Cristo, como está escrito:

“Portanto, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram, tudo se fez novo” (2Co 5.17).

O passar das coisas velhas, no texto paulino, significa a nossa libertação por meio de Jesus Cristo. Os nossos antigos pecados ficam para trás e passamos a andar em novidade de vida. Porém esse é apenas o início da vida de santificação do crente. O texto áureo sobre santificação nos elucida muito bem este princípio doutrinário:

“Segui a paz com todos, e a santificação; sem a santificação ninguém verá o Senhor” (Hb 12.14).

Seguir a santificação significa, em outras palavras, continuar a santificação de todo o nosso ser. O momento inicial de santificação, quando nos convertemos a Cristo, pode ser chamado de “santificação imediata”; o seguir a santificação, por sua vez, pode ser denominado “santificação progressiva”, pois pouco a pouco vamos sendo aperfeiçoados no caminho do Senhor.

Alguns dos outros textos que reforçam a necessidade da santificação progressiva em nossas vidas são os seguintes:

“Falo como homem, por causa da fraqueza da vossa carne. Pois assim como oferecestes os vossos membros à escravidão da impureza e da iniqüidade, para a iniqüidade, assim apresentai agora os vossos membros para servirem à justiça para a santificação. Mas agora, libertados do pecado, e feitos servos de Deus, tendes o vosso fruto para a santificação, e por fim, a vida eterna” (Rm 6.19,22).



“[...] Quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe pelas concupiscências do engano; e vos renoveis no espírito do vosso entendimento; e vos revistais do novo homem, que segundo Deus é criado em verdadeira justiça e santidade” (Ef 4.22,23).

A SANTIFICAÇÃO DO CORPO, DA ALMA E DO ESPÍRITO

O homem, de acordo com o ensino bíblico, é formado por três partes distintas, sendo assim um ser tricotômico constituído pelo corpo físico, a alma e o espírito. Por esta razão, é cabível ao homem santificar as três partes distintas que o constituem:

“O mesmo Deus de paz vos santifique completamente. E todo o vosso espírito, alma e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo” (1Ts 5.23).

A santificação do corpo

O nosso corpo é a parte tangível ao natural. Deus criou o corpo humano com um propósito especial, diferentemente de todos os outros seres criados. O nosso corpo, segundo o que ensina a palavra de Deus, foi criado para a habitação de Deus em nós:

“Não sabeis vós que sois santuário de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós?” (1Co 3.16).



“Fugi da prostituição. Todo o pecado que o homem comete é fora do corpo, mas o que se prostitui peca contra o seu próprio corpo. Ou não sabeis que o nosso corpo é santuário do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus? Não sois de vós mesmos” (1Co 6.18.19).



“E nele também vós juntamente sois edificados para morada de Deus no Espírito” (Ef 2.22).

Como pode um Deus puro e santo, habitar em um tabernáculo imundo? A santidade de Deus não comunga nem jamais comungará com a profanação e a impureza. Por isso mesmo a Bíblia nos exorta a santificarmos o nosso corpo:

“Esta é a vontade de Deus para a vossa santificação: que vos abstenhais da prostituição; que cada um de vós saiba possuir o próprio corpo em santificação e honra; não no desejo da lascívia, como os gentios, que não conhecem a Deus; e que, nesta matéria, ninguém oprima ou engane a seu irmão. O Senhor é vingador de todas estas coisas, como também antes vo-lo dissemos e testificamos. Pois Deus não nos chamou para a impureza, mas para a santificação” (1Ts 4.3-7).

As atitudes que tomamos através do nosso corpo também são pesadas na balança de Deus, e todo o nosso proceder, incluindo o nosso modo de nos vestirmos, falar e tratarmos o nosso próximo:

“Mas como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em todo o vosso procedimento; pois está escrito: Sede santos, porque eu sou santo” (1Pe 1.15,16).

A santificação da alma

A alma é a sede da vontade, dos sentimentos e das emoções. Se os nossos sentimentos, nossas vontades e nossas emoções forem puros, conseqüentemente, as nossas ações também serão puras. Esta é a razão pela qual a Bíblia nos exorta a santificação da nossa alma. Os nossos sentimentos, nossas vontades e nossas emoções devem ser controlados de forma a não prejudicarmos a nossa vida diante de Deus:

“E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e as vossas mentes em Cristo Jesus. Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai” (Fp 4.7,8).



“Sejam agradáveis as palavras da minha boca, e a meditação do meu coração perante a tua face, ó Senhor, Rocha minha e Redentor meu!” (Sl 19.14).

A santificação do espírito

É com o espírito que o homem se relaciona com Deus. Antes de nos convertermos a Cristo, vivemos numa incômoda e triste situação, num estado mortal, segundo as Escrituras:

“Ele vos vivificou, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados, nos quais andastes outrora, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos da desobediência. Estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos), e nos ressuscitou juntamente com ele, e nos fez assentar nas regiões celestiais, em Cristo Jesus” (Ef 2.1,2,5).

Este estado de imortalidade acontece em nosso espírito. Antes de nos encontrarmos com o nosso salvador, o nosso espírito permanece morto, e então, ficamos impossibilitados de nos relacionarmos com o nosso Criador.

Nosso espírito permanece morto, antes do nosso escontro com Jesus, por causa do pecado. A Bíblia diz que “o salário do pecado é a morte” (Rm 6.23). Se não nos afastarmos do pecado, estaremos expondo o nosso espírito a perigos drásticos, o que as Escrituras não recomendam. O conselho precioso de Deus quanto ao nosso espírito é que o mesmo seja também santificado:

“Ora, amados, visto que temos tais promessas, purifiquemo-nos de toda a impureza tanto da carne, como do espírito, aperfeiçoando a nossa santificação no temor de Deus” (2Co 7.1).

CONCLUSÃO

Aquilo que a palavra nos ensina acerca da santidade deve ser cumprido com muito temor de Deus e muita dedicação. “Pois Deus não nos chamou para a impureza, mas para a santificação” (1Ts 4.7).